terça-feira, 16 de novembro de 2010

FACULDADES INTEGRADAS PITÁGORAS DE MONTES CLAROS
6º PERÍODO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA – NOTURNO
PROFESSOR: ANA GABRIELA
DISCIPLINA: MARKETING ESTRATÉGICO
ALUNA: ROBERTA AQUINO

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Planejamento Estratégico e o processo de MKT In __ Princípios de MKT. Afiliada, 7ª Edição; 1995; Rio de Janeiro, p.21-41.
Ao planejar, criar produtos novos, estudar o mercado, aprender os desejos e necessidades do consumidor, explorar as forças, fraquezas, comparar a empresa com os concorrentes etc, um profissional de Marekting encontra-se com um número considerável de matrizes, elaboradas exatamente para facilitar este trabalho, mas que poucos conseguem compreender a sua conexão e as relações com as estratégias utilizadas diariamente.
Saber que um pequeno descuido pode levar por água abaixo todo o esforço é fundamental para qualquer profissional de Marketing, para toda a sua equipe e a empresa como um todo, pois não há como elaborar os estudos necessários sem que a empresa seja um único “ser”, acabando com as barreiras impostas pelo termo departamento.
Conhecer os conceitos de cada uma das matrizes é o mínimo exigido para que sua elaboração seja fundamentada e os efeitos sejam reais, não há oportunidades para enganos, esquecer de avaliar qualquer uma delas pode “matar” um projeto, inviabilizar investimentos em novos produtos e serviços, é abrir campo para a concorrência e perder espaço no mercado, não apenas de um único produto, inicia-se então um processo de dúvida sobre os demais produtos em seu portfólio e mudam-se estratégias corretas por algo duvidoso.
Um dos pontos mais importantes é conhecer quais informações darão resultado e qual matriz deve recebê-la no momento, sem esquecer que cada uma complementa a outra e torna a análise das variáveis mais fácil.
Cada passo dado na elaboração das matrizes é feito com base em muitos estudos, as informações mais importantes devem ser conhecidas, sem esquecer de que a própria empresa deve estar inserida na análise de toda e qualquer matriz, passando pela SWOT, B.C.G., ADL ou Ciclo de Vida, Q.F.D., Hierarquia das Necessidades, Ansoff ou GE/McKinsey.
Conhecer profundamente, compreender seu funcionamento, suas possibilidades e ler o que cada uma delas pode representar para o mercado e a empresa é vital para qualquer profissional de Marketing.
A Matriz GE  é uma ferramenta muito utilizada dentro das empresas para avaliar  cada um das suas unidades de negócios. Esse instrumento é utilizado principalmente quando o assunto é tomar decisões estratégicas  ou para transportar algum tipo de recurso, isto é, para contribuir e avaliar o potencial de lucro e venda de cada uma das unidades de negócios existentes em uma empresa.
Segundo Capalonga, a Matriz GE foi desenvolvida na década de 70 pela General Eletric, com o auxílio de McKinsey and Company, uma empresa de  consultoria, e por esse motivo leva o nome de GE. Essa matriz tem muita semelhança com a Matriz BCG  justamente porque utiliza duas dimensões: a atratividade do setor (baixo, médio e alto) e a outra representa o poder da empresa (fraca, média ou forte), classificando dessa forma, as unidades de negócios em todos esses níveis, conhecidas como UN’s.
Contudo, os melhores modelos de negócios existentes são aqueles que melhor se encaixam aos pontos fortes da empresa, contribuindo para o seu desenvolvimento e que, dessa forma, ajuda a empresa a explorar os mercados mais atrativos.
No entanto, para que serve esta análise de portfólio de negócios? Através de toda essa análise a empresa será capaz de decidir qual a unidade de negócios que deve receber mais investimentos ou qual deve receber menos investimento, dependendo do mercado que mostrar mais lucros e mais vendas. Um outro objetivo desta matriz é de desenvolver estratégias de crescimento incluindo novos produtos e negócios ao portfólio. Atrelado a todas essas análises é com base na Matriz GE que uma empresa poderá decidir que produtos ou negócios ainda poderão existir e farão parte do desenvolvimento de lucro da empresa.
A Matriz GE pode ser de difícil elaboração, pois necessita de uma boa base de segurança de pesquisa de mercado tanto no que tange o produto ao público como o comportamento da empresa frente às negociações de venda. Neste sentido, Capalonga diz que ao elaborar uma Matriz GE há que se identificar em primeira mão quais fatores são mais importantes para a atratividade do negócio e quais são os pontos mais fortes da empresa. A partir disso, cria-se um quadro representativo dos dados obtidos através da análise.
A Matriz BCG é uma análise gráfica desenvolvida por Bruce Henderson para a empresa de consultoria empresarial americana Boston Consulting Group em 1970. Seu objetivo é suportar a análise de portfolio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Ela é utilizada para alocar recursos em atividades de gestão de marcas e produtos (marketing), planejamento estratégico e análise de portfólio.
Sempre que necessário, o profissional de Marketing recorre as matrizes para compreender melhor a avaliação que o consumidor faz dos produtos e serviços que a sua empresa oferta, com a possibilidade de comparar com a concorrência.
Muitas organizações podem mudar completamente seus produtos ou enfatizar suas características na Comunicação com o consumidor.
Aproveitando-se, de uma Pesquisa realizada diretamente com o cliente, a organização poderá atender melhor as necessidades do consumidor e demonstrar que seu foco real é o cliente.
Para que uma empresa possa compreender melhor o funcionamento do mercado, os hábitos e atitudes do consumidor devem ser feitos pesquisas constantemente, facilitando a entrega do produto desejado da forma ideal e com as características desejadas pelo cliente.
As informações estão sempre disponíveis no mercado, são aplicadas em matrizes e permitem uma melhor compreensão da maneira como o consumidor enxerga o produto, o qualifica e compara com os concorrentes, permitindo, desta forma, que os produtos melhorem e atendam perfeitamente os desejos e necessidades do consumidor.
A Matriz ADL, à semelhança da Matriz Crescimento/Quota de Mercado, consiste num modelo de análise e reflexão estratégica sobre a carteira de negócios das organizações.
Embora também assente numa matriz cartesiana, a Matriz ADL distingue-se da Matriz do BCG por basear-se em variáveis explicativas substancialmente diferentes:
Baseia-se, por um lado, na posição competitiva da organização, que surge como ordenada da matriz. Embora aparentemente idêntica esta variável é, na realidade, substancialmente diferente da adotada na Matriz do BCG. Com efeito a posição competitiva da Matriz ADL não é calculada com recurso à quota de mercado da organização relativamente ao seu maior concorrente, mas sim através da aferição da sua força relativamente aos concorrentes naquilo que é, de fato, importante (nos fatores críticos de sucesso) nesse segmento de mercado ou indústria. Subjacentes à seleção desta variável estão os pressupostos de que a posição competitiva de uma organização determina a sua rentabilidade e o seu nível de exposição ao risco concorrencial. Inerente à lógica desta matriz está a assunção de que a rentabilidade de uma organização num segmento ou indústria será tanto maior quanto maior for a sua posição competitiva e, inversamente, o seu risco concorrencial será tanto maior quanto menor for a sua posição competitiva;

Por outro, assenta na maturidade da indústria ou segmento de mercado onde a organização desenvolve os seus negócios, que surge como a abscissa da respectiva matriz. A aferição do nível de maturidade resulta da identificação da fase do ciclo de vida em que, presumivelmente, se encontra a indústria ou segmento de mercado (de acordo com as fases do Modelo do Ciclo de Vida do Produto: Introdução, Crescimento, Maturidade e Envelhecimento ou Declínio). Subjacente à adoção deste critério de análise está à convicção de que quanto mais jovem for estágio do ciclo de vida em que se encontre um determinado segmento ou indústria, maiores serão as suas necessidades de fundos e maiores serão os riscos associados aos negócios nesses segmentos ou indústrias.

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